Roberto Farias


Ligado as iniciativas musicais da cidade de Cubatão (SP), sua terra natal, foi o idealizador, em 1970, da Banda Musical Afonso Schmidt, hoje a atual Banda Sinfônica de Cubatão.
Formado pela Faculdade de Música de Santos, onde, mais tarde, assumiu a cátedra de Literatura Instrumental, Apreciação Musical e Instrumento Superior, estudo regência com o maestr
o alemão Paul Bernard, tendo freqüentado cursos com renomados maestros como William Nichols, Gerard Devos, Fábio Mechetti, além do célebre Eleazar de Carvalho.
Foi diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica de Santos (1983-1992) e do Coral Petrobrás-RPBC (1987-1992).
Paralelamente aos estudos de composição e regência, desenvolveu intensa carreira como recitalista e instrumentista de orquestra.
Foi o responsável pelo projeto de profissionalização da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, da qual foi o seu diretor artístico e regente titular de 1987 a 2000, período em que impulsionou importante projeto de incentivo à criação musical por meio de encomendas de obras originais para sopros e percussão a renomados compositores brasileiros da atualidade, projeto esse que ganhou repercussão internacional, culminando com a sua participação, à frente daquele organismo sinfônico, na 8ª. Conferência Mundial de Bandas Sinfônicas, promovida pela WASBE – World Association for Symphonic Bands, na qualidade de representante latino-americano, realizada na Áustria em julho de 1997. Esteve também entre os 14 grupos selecionados para a 9ª. Conferência da mesma entidade realizada na Califórnia, Estados Unidos, em 1999, ocasião em que foi eleito para o Conselho Diretor (1999-2005).
Dentre os vários prêmios, destacam-se o de Regente do Ano - 1981, outorgado pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo; de Melhor Regente – 1990 pela Associação Paulista de Críticos de Arte; Prêmio Banespa de Música – 1983 – Destaque Internacional; Medalha Mérito Cultural “Afonso Schmidt” – 1994 e Prêmio Carlos Gomes – 1998.
Atuou como regente convidado frente às mais importantes bandas sinfônicas latino-americanas, como a Banda Sinfônica da Província de Córdoba e Banda Sinfônica da Cidade de Buenos Aires, Argentina e Banda Sinfônica de Montevidéu, Uruguai. Nos Estados Unidos, regeu a University of Pennsylvania Wind Ensemble e a United States of America Air Force Academy. No Brasil, regeu a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, a Orquestra Jazz-Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e a Orquestra Sinfônica de Americana, além da Banda Sinfônica da Polícia Militar de Santa Catarina (Florianópolis), Banda Sinfônica da Cidade de Natal (RN) e a Banda Sinfônica da Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte).
Professor de Regência Orquestral do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim – Universidade Livre de Música (1990-2008), atuou como professor de regência e prática de banda sinfônica nos principais festivais de música do país, como Festival de Inverno de Campos do Jordão (1988-1992), Oficina de Música de Curitiba (1990-2001), Festival de Música de Londrina (2000), Painel Funarte para Regentes e Instrumentistas de Banda (2000-2003) e Curso Internacional de Verão de Brasília (2002-2008).
É desde 2004,membro da Associação Paulista de Arte e em 2005,assumiu a Coordenação dos Grupos Artísticos Oficiais de Cubatão, com os quais estreou,em abril de 2009, a nova versão da sua obra "Cubatão 2001- Fantasia Sinfônica para narrador, coro infantil, coro misto, grupo renascentista,banda sinfônica, trio de cordas, metais e percussão".É, desde 2008,diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica da Província de Córdoba,Argentina e em 2009, assumiu a direção artística da Orquestra de Câmara Solistas do Brasil.